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A vida é bonita.

A vida é bonita. É bonita, mesmo quando não a conseguimos ver assim.

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Quero apaixonar-me. Eu e a paixão...

Há pessoas que se apaixonam facilmente, outras há que têm uma enorme dificuldade em sentir tal encantamento, tendo ao longo das suas vidas apenas duas ou três paixões. Qual será a razão desta diferença!?


Eu, pertenço ao segundo grupo, dificilmente me apaixono. E tenho, por diversas vezes, questionado qual a razão de isso acontecer, ou melhor não acontecer? Sendo que a minha minha conclusão é sempre a mesma: sou demasiado exigente comigo e consequentemente com os outros, logo dificilmente um homem desperta em mim o sentimento da paixão. Contribuirá também o facto de não me identificar com contexto socio-cultural no qual estou inserida no meu dia a dia.


Não me identifico, minimamente, com a sociedade materialista, nem com pessoas que vivem do maldizer constante com base na inveja e mania de superioridade. Os seus interesses diferem em larga escala dos meus. No seio da minha pequena famíllia e no meu grupo muito restrito de amizades, partilhamos uma forma de estar que assenta na simplicidade, na humildade, no respeito, na união e solidariedade. E faz parte de nós uma necessidade constante de crescimento pessoal.

 

Estou a ser dermasiado crítica, eu sei, pois todos nós temos o direito de viver a vida como bem etendemos (ou como nos permitem vivê-la), e na realidade quem sou eu para questionar os outros? Ninguém!!

Mas será que, temos todos a consciência de que fazemos parte de um círculo vicioso, gerido minuciosamente por quem tem o verdadeiro poder? Que servimos unicamente os interesses dos Poderosos senhores deste nosso Planeta? Que vivemos numa ilusão, a ilusão que nos impingem!?

 

Não estou imune a  esse poder que manipula as nossas vidas, é impossível estar, mas faço um esforço para estar atenta. Felizmente, de vez em quando, vou descobrindo pessoas que tal como eu, têm de se adaptar à sociedade da qual fazem parte, e que por debaixo da sua capa de sobrevivência em sociedade, escondem o seu verdadeiro eu.

 

De regresso à questão inicial, após uma nova reflexão sobre o meu Eu e a paixão, acho que descobri mais uma pista: para eu me apaixonar preciso sentir uma grande admiração por esse homem. E admiro homens que vivem a vida de forma intensa, apaixonada, com toda a alegria adjacente e que partilham dos mesmos valores que eu. Não anda nenhum por perto, mas também se pode dar o caso de "andar cega", quem sabe?

 

Certo, certo é que tenho saudades de me apaixonar. O facto de ser uma pessoa muito exigente, não ajuda em nada, isso eu já percebi, mas  mudar também não faz parte dos meus planos. Dito isto, terei de conformar-me e esperar que a vida me surpreenda. Mas vou esperar sentada, pois é possível já ter tido todas as paixões que a vida tinha disponíveis para me oferecer.

No entanto, sendo o futuro uma incógnita, há que ter esperança!

 

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